segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Um olhar sobre o VII Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos

A história desta prova tem uma lesão... Ela deveria ter sido escrita na versão 55km (ou 57, 58 e qualquer coisa) mas não foi...

O pé direito demorou bastante a voltar ao sítio, pelo que, após quase dois meses parado e com sensivelmente um mês de treino, resolvi fazer o downgrade (perdoem-me o estrageirismo) para a versão 25km...

Estive toda a semana nervoso com voltar a uma prova, e logo nocturna, pois os riscos de repetir uma entorse seriam enormes...

A preparação foi feita essencialmente por trabalho de força, e séries em passadeira, sem grandes incursões por estrada ou trilhos, maioritariamente 10km com os sempre excelentes timoneiros da Hora do Esquilo, ou então no meu mais recente projecto com o O2 Life Center e a sua Running Academy, nunca tendo feito grandes distâncias para não sobrecarregar as articulações.

Foi dia também de testar as Salming Trail T1, o meu novo brinquedo, com um drop de 5mm, favorecendo o Natural Running, que tem vindo a ser, de forma progressiva, a minha forma de encarar a corrida no que diz respeito à passada, por todos os benefícios que traz...
Como se portaram? Passaram com distinção, tendo adorado a leveza e o conforto, quer nas partes mais rolantes (vários km a 4 e qq coisa), quer pelas ruelas de empedrado por onde passamos ou pelos single track empedrados e com raizes...

Aqui ficou já um pouco de que foi a prova...

Esta prova é realmente mágica... Não sendo o tipo de prova que mais gosto pois é muito rolante, tem uma beleza paisagística que vale por tudo, os trilhos, as ruelas, as gentes na rua a aplaudir, a magestosa e misteriosa Lagoa de Óbidos e por fim o seu Castelo...

A partida fez-se pelas 21:30h, tendo antes sido feito o briefing com a explicação das marcações, seguida de uma partida simbólica do alto do castelo, que presumo teria como objectivo ser em corrida até ao local da partida oficial, mas o número elevado de atletas (1300) e de visitantes da vila impediram esse feito.

Foi uma prova que teve abastecimentos em qualidade e quantidade necessárias. O único reparo que lhe faço foi as deficientes marcações... Nunca me tinha sentido tão perdido numa prova, mas admito que o defeito possa ser meu...

As sensações na prova foram boas, o treino de força esta a fazer o efeito que se pretende, mas no entanto faltou a corrida para fazer frente aos inúmeros estradões que caracterizam o trajecto.

Para a história 2:45h de prova com uma quebra brutal por volta do km 19... Obrigado ao Nuno Barreto pela companhia e ao Paulo Marques pelo picanço (tenho de correr mais, não é Paulo? :P) Ps: Tenho para mim que a culpa mora no dorsal do Filipe... :D mas isso são outros mil...

Do pé nem senti-lo..




Para o ano contarei voltar, desta feita para experimentar a magia dos 55 km...


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